Ao que tudo indica projeto ainda será votado na noite desta quarta-feira após Oposição receber detalhes da aplicabilidade do dinheiro
Tasso Franco , da redação em Salvador |
26/12/2012 às 17:33
Líder da Maioria, Zé Neto (PT), presidente Marcelo Nilo (PDT) e líder da Oposição, Paulo Azi
Foto: BJÁ
Caminha para um acordo a votação ainda nesta quarta-feira, 26, do Projeto de Lei do governador Wagner visando empréstimos de mais de R$1.1 bilhão junto ao Banco do Brasil. A Oposição, segundo seu líder Paulo Azi, DEM, quer a planilha de aplicabilidade desses recursos e os locais onde serão executadas obras e serviços, e o líder da Maioria, deputado Zé Neto, PT, até admite essa situação, mas, destaca, que o governo aplicará os recursos em segurança e investimentos de infra-estturua ainda sem uma definição precisa dos projetos.
"O detalhamento da execução dos projetos só poderá ser feito quando o dinheiro chegar. Mas, temos a garantia de que os recursos serão bem aplicados e assim que tivermos esse detalhamento, lá para março quando os valores serão aportados no estado, isso será feito de forma transparente", diz Zé Neto.
Azi desconfia de que, parte desses recursos será aplicado no custeio "tapando buracos". Nesta tarde, em trabalho de convencimento, o presidente da Assembleia, Marcelo Nilo, conversou reservadamente com a bancada da oposição, com os líderes, e com a bancada da situação. Após o encontro com lo presidente Marcelo Nilo pediu a garantia de que os recursos serão para obras e não para custeio.
A Oposição também tenta negociar emendas a LOA (Lei Orçamentária Anual) matéria que também deverá ser votada ainda hoje, o que permitirá a entrada da Casa Legislativa em recesso. Quer, ainda, a votação da Lei da Informática, de acesso às informações públicas, com a inclusão de um artigo que permita a fiscalização das ONGs, objeto de muitas críticas, pois estão recebendo milhões do governo do estado.
Há, ainda, um projeto do TJ/MP que institui o adicional de qualificação a ser recebido por assistentes técnicos, motoristas, analists, que concluiram cursos de graduação, mestrado e doutorado. Este foi o último projeto que chegou à Casa Legislativa e, se não houve acordo para votar ainda hoje, fica para amanhã.
