Alan Sanches não quis entrar no mérito de outras gestões, mas diz que na sua, como presidente, houve transparência e zelo com dinheiro publico
Tasso Franco , da redação em Salvador |
10/12/2012 às 17:00
Deputado Alan Sanches diz que, ao que lhe consta, a Câmara tem gestão responsável
Foto: BJÁ
O deputado Alan Sanches (PSD), ex-presidente da Câmara de Vereadores de Salvador, comentou para o BJÁ a "Carta Aberta à População de Salvador: Câmara Municipal, independência e compromissos" e disse que se trata de uma condição "sine qua non, indispensável a qualquer poder constituido ser transparente, democrático e participativo" e considerou a nota assinada por 21 vereadores, vereadores eleitores e presidentes de diretórios de partidos como sem sentido.
Segundo Alan, ao que lhe consta, a Câmara tem uma gestão responsável com os recursos públicos e cita, sem entrar no mérito de outras gestões da Casa, que, quando presidente instalou o portal da transparência, promoveu concurso público, implantou o Plano de Cargos e Salários e devolveu R$11 milhões aos cofres da Sefaz em seu primeiro ano como presidente.
"Ora, a Câmara é fiscal do Executivo e também das ações da Casa Legislativa. Portanto, vereadores da atual legislatura que assinaram o documento, no mínimo estão sendo coniventes ao pedirem numa carta aberta sistemas que já são praticados na Câmara", frisou. Segundo Alan, "eu fui procurado para assinar a carta, mas não assinei".
Quanto a questão politica, Alan comenta que, cada vereador tem sua própria postura e existem os vereadores alinhados ou não ao governo municipal, o que é perfeitamente normal numa Casa Legislativa. Para ele, o mais importante é posição do vereador diante da legislatutra.
Comentou ainda que os signatários da carta quiseram dar um caráter pluripartidário à carta, mas, não conseguiram.
Perguntado se considerava a Carta um "factóide" até porque o vice-prefeito de JH assina o documento, Alan respondeu que não diria isso, mas, entende que na Mesa Diretora da Câmara há um maior número de representações partidárias, e os signatários da carta se apresentam como se fossem a bater-chapa com a maioria.