Muita gente presente (cerca de 20 vereadores), conversa longa, impasse de sobra e pouca coisa decidida. Assim foi a reunião do Colégio de Líderes na na tarde desta terça-feira, 27, no Salão Nobre da Câmara de Salvador para deliberar sobre as matérias que irão a plenário até o final do ano.
Fruto da falta de entendimento entre oposição e situação ficou acertado apenas a colocação em pauta nesta quarta-feira, 28, das contas de Alan Castro (PTN), quando esteve na Presidência da CMS, em 2009, além de projetos considerados não polêmicos (dois ou três para cada edil), a exemplo de títulos de utilidade pública e honrarias.
Ficaram para depois assuntos como as contas 2009 e 2010 do prefeito João Henrique Carneiro, Lei Orçamentária Anual (LOA), alterações na Lei de Ordenamento e Uso do Solo (Lous) e no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (o chamado PDDU da Copa) e as sete recentes proposições enviadas pelo Executivo.
A primeira questão atende a um requisito legal, pois o prazo regimental para a apreciação do relatório se esgotou e a matéria está sobrestando (travando a pauta). O segundo item foi incluído no acordo para tentar fazer a votação andar.
Embora um dos principais empecilhos ao fluxo das sessões não tenha participado do encontro: Alcindo Anunciação (PT), apontado pelos colegas, nos momentos de descontração, como “exu tranca-pauta”. Se ele resolver discordar dos termos acertado entre os líderes a sessão pode ir para o espaço.
O líder do governo Téo Sena (PTC) garante não haver interesse de sua bandaca em protelar qualquer tipo de discussão, chegando a prever o dia 19 de dezembro como suficiente para apreciar todos os projetos polêmicos em tramitação na Casa. “Acho que nós temos o dever de votar tudo ainda nesta legislatura, pelo menos é o que eu quero fazer”, assegura.