Segundo o presidente do PDT (Partido Democrático Trabalhista) estadual, Alexandre Brust, a morte pode estar relacionada às brigas políticas na região. “Como dizem no interior, parece que ele assuntou”, explica Brust em entrevista ao jornal Correio.
Ou seja, o adversário político teria ido tirar satisfação com o prefeito que havia sido reeleito para um novo mandato. Brust também não descarta a possibilidade do atirador ter perdido alguma aposta com a vitória do Dr. Procópio, prática também comum no interior baiano. Brust ainda comentou que depois de matar o prefeito, o atirador estava indo atrás de Gilberto Dos Santos Freitas (PSC), vice-prefeito, mas foi alvejado antes.
“É um fato lamentável. Um assassinato bárbaro, que lamentamos profundamente na política baiana”, resumiu Brust. Quem confirmou presença no enterro do prefeito foi o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo, que viaja amanhã para Jussiape. Segundo Nilo, o enterro será na própria cidade, às 11h. “Ele era como um amigo para mim. Um médico de 75 anos, que já estava indo para o seu terceiro mandato”, acrescentou Nilo.
O presidente não quis comentar as motivações do crime, mas salientou que não foi apenas um bandido. Segundo Nilo, havia mais dois criminosos: um que estaria ferido e outro que conseguiu fugir.
O secretário de Segurança Pública (SSP-BA) Maurício Barbosa, o delegado-geral da Polícia Civil Hélio Jorge, e o comandante da Polícia Militar, coronel Alfredo Castro, viajaram ao município na tarde deste sábado para acompanhar as investigaçõe