Política

CONSELHO Federal da OAB envia observador para eleições na OAB Bahia

OAB Federal designa Miguel Eduardo Britto Aragão, do Ceará, para acompanhar campanha e votação
| 20/11/2012 às 02:00
Luiz Viana denuncia abusos por parte da atual diretoria da OAB-BA
Foto: Divulgação

A última semana de campanha e a votação (na quinta-feira, 22) para a diretoria da Ordem dos Advogados do Brasil, Sessão Bahia (OAB-BA), serão acompanhadas por um observador do Conselho Federal da OAB, a pedido do candidato a presidente na chapa de oposição Mais OAB, Luiz Viana. O conselheiro Miguel Eduardo Britto Aragão, do Ceará, foi designado para a tarefa.

De acordo com Viana, sua solicitação foi feita em função dos abusos do poder político e econômico praticados pela chapa da situação, Ação e Ética, que possui entre seus candidatos o atual presidente da OAB-BA, Saul Quadros. Um desses atos ilegais cometidos, exemplificou, foi a publicação, na revista da Caixa de Assistência dos Advogados (CAAB), de reportagem de duas páginas com o atual vice-presidente, Antonio Menezes, candidato a presidente.

Além disso, o oposicionista denuncia a divulgação de panfletos apócrifos e site difamatórios, criados pela chapa da situação. “Fizemos representação contra os dois fatos e a Comissão Eleitoral baiana deu liminar para mandar suspender a distribuição dos panfletos e tirar o site do ar, fixando multa diária de R$ 10.000,00, desde 1º de novembro, mas até agora não foi obedecida a ordem liminar, nem foi instruída a representação”, declarou.

Outro fato apontado por Luiz Viana foi a inauguração da sala de advogados no fórum da Justiça do Trabalho, em Ilhéus, “em manifesta conduta vedada”, acrescentando: “outro absurdo de desrespeito foi a divulgação, em jornal local, que jovens advogados baianos estariam vendendo seus votos”.

Viana também se queixou ao presidente da OAB, Ophir  Cavalcanti Jr. sofrido por seu grupo, pois a atual diretoria da OAB-BA negou-se a disparar os e-mails da propaganda eleitoral da Mais OAB, alegando falta de condições técnicas.

“Disseram que permitiriam o disparo de apenas um único e-mail de nossa propaganda, violando nosso Provimento, com quebra de equilíbrio na campanha, já que o boletim da seccional continua a ser disparado, normalmente, e nós não temos sequer acesso à lista de e-mails”, concluiu o candidato da Mais OAB.