Presidente Marcelo Nilo entende que terá apoio também do PT, PCdoB e PV
Tasso Franco , da redação em Salvador |
19/11/2012 às 16:35
Presidente da Assembleia Marcelo Nilo em entrevista ao BJÁ na tarde desta segunda
Foto: BJÁ
O presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo (PDT), deu um passo expressivo para consolidar sua candidatura à reeleição pelo quarto mandato consecutivo, 8 anos, ao receber o apoio nesta segunda-feira, 19, de parlamentares do PP, PRP, PSB, PSL e PDT. Na terça-feira, 14h, tem encontro com a bancada do PT; e logo depois com os deputados do PCdoB. Na quarta-feira, 21, será a vez do PV. Por fim, o deputado se reunirá com a bancada da oposição.
Em entrevista ao BJÁ perguntamos: - Vai ser eleito por unanimidade? - Isso não garanto porque a votação é secreta. Mas, diria que das 4 eleições que concorri a presidência esta é a mais tranquila" assegurou Marcelo destacando que será uma decisão importante para sua pretensa candidatura a governador do estado, em 2014.
"Sou candidato a governador e óbvio que o fortalecimento de minha trajetória até 2014, quando ocorrem as eleições estaduais, está diretamente relacionada com a presidência da Assembleia" dispara Nilo. Vê essa trajetória pautada em 3 situações na condição de ser presidente da Assembleia mais uma vez: "Os deputados em sua maioria, algo em torno de 70 a 80% querem minha presença de novo na presidência; isso me dará visibilidade para ser governador e eu quero ser; apoiarei qualquer candidato que Wagner decidir".
- E se este candidato for do PT, como este partido deseja?
- O PT tem a preferência do partido e do governador, mas não tem a exclusividade. Se eu for o candidato mais viável, em 2014, tenho certeza que o governador me apoiará. Wagner jamais vai ter um candidato de colete contrário às circustâncias politicas do momento e estou trabalhando muito, toda semana, para viabilizar meu nome", completou Nilo.
Para o deputado Rosemberg Pinto (PT), também um dos 3 nomes deste partido para a presidência da Assembleia, e que esteve hoje em audiência com o governador, "ele (Wagner) não me disse que apoia Marcelo, daí que meu nome continua posto na disputa", falou ao BJÁ.
Rosemberg comentou ainda que "nós deveremos ter o mais rápido possível uma reunião de coordenação com o líder da maioria (deputado Zé Neto, PT) e tirar uma posição da base dialogando com a oposição, para termos um candidato de todos os deputados e não dos amigos".
APOIO DO PT
Marcelo acredita que na reunião da terça feira, 20, com a bancada do PT terá apoio da maioria dos 14 deputados para sua reeleição.
O presidente disse também ao BJÁ que após esses encontros com os deputados da base vai procurar o líder da oposição, Paulo Azi, para uma conversa. Hoje, à tarde, o presidente conversou com vários deputados da oposição no plenário da Casa.
Quanto a indicação ao plenário dos nomes que estão sendo colocados para o Tribunal de Contas, deputados Gildásio Penedo, João Bonfim e Nelson Leal diz, que, de coração não tem preferência e vai esperar que ocorra um acordo entre eles e os deputados para um nome à votação até o final de dezembro, "se houver acordo".
"Agora, se não houve acordo, só coloco esse tema em votação depois da votação para a Mesa que acontece dia 1fev. Não vou querer confusão na Casa antes de minha eleição, nem pensar", concluiu.