O vereador Orlando Palhinha (PP) aproveita a aproximação do Dia de Finados (2 de novembro) para lembrar seu projeto de indicação à Prefeitura, propondo a construção do primeiro cemitério vertical de Salvador. Segundo ele, a proposição foi aprovada pela Câmara em 2009, mas até hoje o Executivo Municipal não adotou iniciativas para colocá-la em prática.

Enquanto isso, argumenta, a comunidade carente enfrenta dificuldades progressivas, diante das precárias condições dos cemitérios públicos da cidade. Os motivos vão desde o aumento populacional até o crescimento dos índices de violência, colocando em risco a saúde pública, além de expor as famílias a constrangimentos durante os sepultamentos de parentes e amigos.

De acordo com o edil, o modelo vertical, já é realidade em outras capitais, como São Paulo e Porto Alegre, além de grandes cidades como Guarulhos, Santos e no do ABC Paulista. “Representam uma forma moderna de dar destino aos restos mortais sem comprometer a saúde da população ou o meio ambiente”, diz.

Na opinião do pepista “os fluidos e dejetos resultantes do processo de decomposição têm alto poder poluente e de contágio patológico”, e as instalações desse tipo de prédio são feitas para dar tratamento adequado aos efluentes, livrando o meio ambiente e a população da ameaça de contágio.

Para ele, outro ponto favorável na implantação do equipamento é a economia de espaço físico: “Tendo em vista que a edificação é vertical, uma espécie de edifício com pavimentos, a faixa de terra utilizada para a instalação é extremamente menor em comparação a um cemitério convencional”.

Além disso, há mais segurança, pois a entrada e a saída são controladas, sendo possível monitorar todos os andares do prédio e garantir vigiar todas as instalações.