A votação de Otaviano Maia, tido como um dos puxadores de votos no PT, quase vira acidente doméstico. O sobrinho da deputada Luiza Maia dormiu de sábado para domingo como um dos mais bem votados e acordou na beira da cama, com 1.587 votos e a última vaga da coligação.
Bolo solado
Se a festa no núcleo dos Maia foi ‘meia boca’, com avaliação de que o custo/votação não foi dos melhores, no outro lado do poder, o bolo solou de vez. Os sobrinhos do prefeito, Alfredo Andrade e Paulinho do Som ficaram fora da Câmara. Para tristeza dos Caetano, Paulinho ficou exatamente a um ‘PT’ de diferença de Otaviano, exatos 13 votos.
Receita vencida
O resultado deixa uma lição clara da população para o prefeito Caetano e seu projeto familiar. Mesmo com toda a máquina, o alcaide só conseguiu eleger Otaviano. O sobrinho Paulinho somou 1.574, exatos 1.226 votos a menos que os 2.800 votos de 2008. Outro aviso foi a derrota do vereador e também sobrinho, Alfredo Andrade. Dos 2.400 votos obtidos nas eleições de 2008, o socialista despencou para 1/3 da votação, somando agora 851 votos.
Pirulito
Amarrado pela própria coligação (PT, PR e PTdoB) que construiu, formada apenas para ampliar o leque de candidatos do PT, Ademar terá de ‘convidar’ um dos neófitos eleitos para uma secretaria, única forma de agradar uma parte da família e o titio Caetano. Entre as opções para fazer Paulinho subir da suplência para a vaga de titular, estão Oziel, Gilvan e professora Patrícia.
Pirulito 2
Dificilmente, o novo alcaide abrirá mão de Marcelino e Téo no embate com a agora fortalecida bancada oposicionista. Otaviano, a outra opção, vai querer sentar na cadeira. Como em política tudo é possível, a alternativa Otaviano pode ser o ‘bálsamo’ que faltava para reduzir as tensões entre os 2 núcleos familiares.
Pirulito 3
Ao contrário de Paulinho do Som, Alfredo Andrade (PSB), não tem chances de voltar. Sua coligação (PCdoB e PDT e PSB) não elegeu nenhum vereador. Resta apenas o consolo de um cargo numa das estruturas estadual ou municipal.