Política

ELEIÇÕES SALVADOR: PMDB TOMARÁ DECISÃO CONJUNTA COM MK SOBRE 2º TURNO

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| 07/10/2012 às 20:37
Geddel e Lucio Vieira Lima e o candidato do PMDB, MK e seus 9% dos votos
Foto: DIV

O candidato Mário Kertész concedeu uma entrevista coletiva para falar sobre o resultado das eleições. O peemedebista falou acompanhado do ex-ministro Geddel Vieira Lima e do presidente estadual do PMDB, Lúcio Vieira Lima.

Os três deixaram claro que qualquer decisão sobre apoio no segundo turno só será tomada a partir de amanhã, depois de uma conversa entre eles, e que a decisão será única. 

“Não existe a possibilidade de dissidência. Vamos nos reunir amanhã para definir que caminho seguiremos, sem agonia e sem pressa, juntos”, explicou Mário.

Geddel Vieira Lima reforçou o recado. “Nós,- Vieira Lima- e o PMDB, temos com Mário uma relação muito além da partidária, é uma relação fraterna, de grande amizade. A política se desacostumou a ter esse tipo de relação. O que existir será fruto de entendimento. Não há perspectiva de dissidência”, esclareceu Geddel.  

Mário deixou claro que não vai seguir na política. “Não vou me candidatar a mais nada. Encerrei a vida política”, afirmou MK.

Mário Kertész disse que ficou satisfeito com a campanha, limpa e propositiva que apresentou à cidade, e deixou claro que volta para o rádio com uma visão ainda mais profunda de Salvador. “Visitei a cidade de ponta a ponta. Voltarei com a visão mais profunda e atualizada, de quem esteve em uma campanha. Foi muito positivo”.

O peedemebista garantiu que volta para a rádio Metrópole, para retomar seu papel de apresentador o mais breve possível.

Comentário do BJÁ:

Pelo que o então candidato do PMDB, Geddel Vieira Lima, sofreu com a decisão de Dilma em apoiar o governador Wagner lhe deixando à margem , nas eleições de 2010, e diante do que aconteceu com João Henrique, em 2008, se supõe que o PMDB, escaldado como se encontra, tomará uma posição de neutralidade, liberando seu eleitorado.

Geddel é novamente candidato a governador, em 2014, e sabe, perfeitamente, que embora seu partido seja da base do governo Dilma (e oposição) a Wagner não terá o apoio de Lula/Dilma, novamente. 

Quando a decisão anunciada por MK de retornar a condição de radialistas deixando a vida politico partidária é muito difícil que isso aconteça. MK, depois de 18 anos voltou à politica, obteve agora mais de 100 mil votos e, ainda que não seja candidato a cargo politico eletivo, participará da vida politica, com certeza.