O Juiz Eleitoral da 23ª Zona, em Jequié, Glauco Dainese de Campos, proibiu hoje (04.10) a divulgação de pesquisa eleitoral realizada pela Seculus, de propriedade de Ari Carlos, um dos coordenadores da campanha da candidata do PP. Ao se encaminhar para o local da empresa, o Oficial de Justiça se deparou com um endereço “fantasma”.
A ação foi movida contra a Coligação Para Cuidar de Jequié, encabeçada pela candidata do PP, Tânia Britto, acatando em liminar os argumentos da representação feita pela Coligação Amor e Trabalho por Jequié, liderada por Euclides Fernandes (PDT).
Segundo a representação acolhida pela Justiça Eleitoral, a pesquisa é “fraudulenta”, e está em desacordo com a Resolução 23.364/11, do TSE. A Seculus deixou de informar no registro da pesquisa o plano amostral e ponderação quanto ao grau de instrução e nível econômico dos entrevistados e área física da realização da pesquisa.
BARRADO EM ILHÉUS
No último mês setembro, o Juiz da 25ª Zona Eleitoral, em Ilhéus, mandou suspender a divulgação de pesquisa da mesma Seculus, de Ari Carlos, por encontrar vícios e irregularidades. O magistrado acolheu as alegações da coligação "Por Amor a Ilhéus", que dentre outros argumentos, sustentou que pesquisa não possuía consistência metodológica e não contemplou todos os distritos do município, bem como não especificou os bairros escolhidos.
“Não se podendo confiar que o possível resultado, seja que percentual for, consiga realmente retratar a realidade de intenção de votos dos ilheenses, proíbo a divulgação da mesma", sentenciou o Juiz.