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Ex-prefeito José Tude confirma apoio a pré-candidatura de Maurício Bacelar (PTN)
Foto: BJÁ
O ex-prefeito de Camaçari José Tude durante encontro com jornalistas da área política nesta segunda-feira, 21, em Salvador, confirmou o seu apoio a pré-candidatura a prefeito de Camaçari de Maurício Bacelar, PTN, e disse que o município está em decadência e precisando de mudanças urgentes nas áreas básicas - saúde, educação e social - e por fim ao "projeto familiar e de aparelhamento do município, que só tem prejudicado a população".
Para Tude, existem, hoje, duas Camaçaris: "A da propaganda mentirosa e a da realidade", uma completamente diferente da outra, "e nós vimos isso ontem com as chuvas que cairam na cidade alagando tudo e prejudicando e muito à população". Entende o ex-prefeito que o povo de Camaçari quer mudar e não aguenta mais a enganação do atul gestor.
"A partir de agora, já com o apoio do PTB e PPS, nosso objetivo é conversar com os pré-candidatos do PMDB, PSDB, PP e DEM para tentar formar uma chapa única capaz de enfrentar o candidato adversário com sucesso" confessa Tude admitindo que isso será possível, com critérios bem claros e entendimentos.
Essa também é a perspectiva de Maurício Bacelar, um entendimento com Osvaldinho (PMDB), Tereza Giffoni (PSDB) e José de Elísio (PP). Admite Maurício que Camaçari quer dar o grito de libertação e se livrar os maus gestores que administram o município na atualidade. "Só sabe da qualidade do servió público de Camaçari aquele que usa, que atestadamente é de péssima qualidade", frisa Bacelar.
Maurício não poupa críticas ao prefeito Luiz Caetano, PT, que classifica de "péssimo gestor", o qual não tem um projeto para o município "e sim um projeto familiar, em volta de sua familia, de mulher, sobrinhos e tudo mais". Cita, por exemplo, a decadência de Camaçari na geração de empregos, nunca citado pelo CAGED de forma positiva e sempre perdendo pontos de trabalho, em todas as pesquisas mensais do órgão do Ministério do Trabalho.
"Isso é uma vergonha. Como é que uma cidade que tem uma arrecadação de R$60 milhões mensais não consegue gerar empregos, que não tem projetos, que não toma qualquer iniciativa" atesta Maurício afirmando que "essa realidade precisa se modificar".