(Por Limiro Besnosik)
O desejo do prefeito João Henrique em concorrer à sucessão do governador Jaques Wagner em 2014 não encontrou muita ressonância na Câmara de Salvador. Em geral, os vereadores consideraram muito cedo para falar do assunto, opinando ser mais adequado o debate sobre a próxima disputa para o Palácio Tomé de Souza em outubro deste ano.
Para o presidente da CMS, Pedro Godinho (PMDB), “eu posso, o prefeito pode, todos podem; é preciso saber, porém, a resposta do eleitorado”. O líder do legislativo argumenta que antes da eleição estadual existe a campanha municipal a ser decidida.
Vânia Galvão (PT), a princípio reticente em se pronunciar sobre o assunto, também atribuiu legitimidade à vontade de JH em se candidatar, mas não perdeu a oportunidade para alfinetar: “Qualquer cidadão pode se colocar, tem esse direito, mas para um gestor que tem um dos maiores índices de rejeição do Brasil isso é complicado; ter aceitação do povo são outros quinhentos”.
Sandoval Guimarães (PMDB), da mesma maneira, se disse favorável à postulação, como direito de todo cidadão, mas criticou: “Ele devia se preocupar era em retirar as contas de 2009 sub judice e liberar sua bancada para votar livremente as contas de 2010, democraticamente, sem pressões. De resto eu desejo boa sorte à sua candidatura”.