6. Quando as projeções das empresas a serem incentivadas se concretizar, ou seja, quando as unidades estiverem prontas e operando, o total de investimentos será da ordem de R$ 707,1 milhões, com 2.403 empregos. Desse total, R$ 565,5 milhões se destinarão a projetos no Grande Recife (com 1.386 empregos correspondentes) e R$ 141,5 milhões no interior (1.017 empregos). Por setor, os destaques foram agroindústria, com cinco projetos; higiene e limpeza (4) e minerais não-metálicos (3).
7. Em termos percentuais, a RMR concentrará 79,9% dos investimentos e o interior, 20,1%. Em relação aos empregos, a RMR ficará com 57,6% dos empregos e o interior, 42,4%. Por região, das 23 indústrias, 13 ficarão na RMR (56,5%) e 10 no interior (43,5%). "São empreendimentos em municípios como Santa Maria do Cambucá, Afogados da Ingazeira e Glória do Goitá", elencou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Geraldo Júlio.
8. Já em relação às implantações, em termos de valores de recursos, os destaques foram Wind Power (Cabo de Santo Agostinho/metalmecânica), do grupo Impsa, com R$ 247 milhões e 386 empregos; seguida da Flora, em Jaboatão, com R$ 150 milhões e 600 empregos. Para Geraldo Julio, a Wind Power é exemplo da busca do Governo de fortalecer a cadeia de energia eólica, já que a empresa fará turbinas para a usina de Belo Monte, na
região Norte. "Conseguimos trazer algo de alto valor para a indústria metalmecânica".
9. E a Bahia? Por que a Bahia não entra nessa "guerra". O presidente da Desenbahia, Luis Alberto Petitinga, recenemente admitiu que a Bahia tem que se organizar melhor para ser mais competitiva. Opinião identica tem a diretoria do IAF, para quem a Bahia precisa adotar novas práticas na SEFAZ.
10. O fechamento da unidade da Dow Química em Camaçari segundo o IAF é a conseqüência aparente de diversos problemas que conjuntamente ameaçam o parque petroquímico baiano e que merecem uma profunda reflexão e ação.
11. Segundo Sergio Furquim, Diretor de Assuntos Econômicos do IAF, há mais de três anos o IAF fala sobre o assunto tendo o Bahia Já publicado diversas matérias sobre o assunto. Portanto, se a Bahia não se mexer, e há esperança com Sérgio Gabrielli, cabeça mais internacionalizada, a vaca continuará indo para o brejo.