Os protestos contra o governo em Itabuna durante a Assembleia Itinerante naquela cidade, no útimo dia 22, foram objetos de debates na sessão desta segunda-feira, 26, no plenário da ALBA, até que o deputado Gildásio Penedo (PSD), pediu verificaçãso de quórum e caiu a sessão. Deputados temem que o presidente Marcelo Nilo (PDT) seja pressionado pelo Executivo para suspender o projeto, pelo menos neste ano eleitoral de 2012.

   O deputado Elmar Nascimento (PR) disse ao BJÁ que o projeto de Nilo é muito bom, deve continuar e vai ser revelador se seguir adiante (as próximas cidades são Juazeiro e Teixeira de Freitas), pois, "mostrará aos deputados o abandono da Bahia, a falta de investimentos do governo estadual, isso já demonstrado com o que aconteceu em Itabuna, diante da ausência de segurança, abandono a saúde, perseguição a PMs e outros".

  Para o deputado Rosemberg Pinto (PT), o que aconteceu em Itabuna foi uma "orquestração" comandada pelo prefeito e seus seguidores, até um desrespeito aos deputados que quase não puderam falar. Segundo Rosemberg, o governo tem propjetos estruturantes para a região Sul, como o Porto Sul, e faz sua parte em todos os segmentos.

  No entendimento do deputado Augusto Castro (PSDB), um dos representantes de Itabuna na Casa Legislativa, o que aconteceu na cidade durante a Assembleia Itinerante foi manifestações de revolta popular sobre promessas que foram feitas pelo governador nas campanhas de 2006 e 2010 e até hoje não cumpridas. "A população foi apenas cobrar melhorias de infra-estrutura, mais segurança pública, saúde adequada e assim por diante", frisou o deputado.

  O deputado sargento Isidório, PSB, considera que houve excessos nos protestos beirando ao que classificou de "confusão". O deputado Reinaldo Braga, PR, acha que não houve confusão algum e que a população está apenas se posicionando e cobrando o que tem direito do governo.

  Por fim, o deputado Elmar disse que o povo de Itabuna não é mal educado como estão tentando colocar aqui na Assembleia, e sabe discernir o que é "a propaganda enganosa do governo e a realidade".