Política

ITABUNA: MULHERES E MÃES DE PMs PRESOS HÁ 38 DIAS APELAM À JUSTIÇA

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| 22/03/2012 às 18:27
Mulheres de PMs durante greve portando cartazes e pedindo Justiça
Foto: BJÁ
 

Paralela a Sessão Itinerante da Assembleia Legislativa, muitas manifestações sociais foram realizadas nesta quinta-feira (22), no Centro de Cultura Adonias Filho, com o intuito de sensibilizar os deputados estaduais para o cumprimento das ações público municipal firmado pelo Governo do Estado da Bahia.

           
Entre as manifestações, grupos de jovens e adultos se reuniram na entrada do CCAF em defesa pela volta da Gestão Plena da Saúde para o município de Itabuna, que desde o ano de 2008 convive com a falta de investimentos para a gestão da saúde pública no Hospital de Base Luis Eduardo Magalhães, que atende há mais de 120 municípios pactuados.


A duplicação da Br. 415, no trecho Ilhéus-Itabuna, esteve na pauta de reivindicações, já que se trata de uma promessa do Estado e que ainda não se concretizou. De acordo com um dos representantes do Rotary Clube de Itabuna, João Edvaldo Lima a solicitação deve-se ao volume de tráfego que já está ultrapassando o normal na localidade.


 Pela aprovação do projeto de Passe Livre intermunicipal para deficientes físicos, a Associação Grapiúna dos Paraplégicos, representada pelo responsável social, conclamou aos deputados pela votação do projeto, que desde o mês de dezembro de 2011 aguarda aprovação. Visando fortalecer o pedido o grupo levou dois caixões simbolizando o descaso de alguns deputados e empresários pela aprovação do projeto.


Em outra ponta, mulheres e parentes de Policiais Militares presos há 38 dias no 2º Batalhão da PM, em Ilhéus participaram da manifestação, com cartazes pedindo apoio dos deputados para a liberação de seus entes queridos.
 
"Que a justiça venha prevalecer e que eles possam responder em liberdade", pediu a professora e esposa de um PM.

Outra manifestação envolveu concursados aprovados para o preenchimento de vagas no Hospital Luiz Viana Filho, em Ilhéus. No entanto, de acordo com a técnica em enfermagem, Cristiane Bastos, desde 2008, faltam vagas a serem preenchidas, que estão sendo ocupadas por contratados irregularmente.