As condições das BRs 324 e 116, administradas pela Via Bahia, foram debatidas durante audiência pública, na Câmara de Dirigentes Lojistas de Feira de Santana, nesta sexta-feira (17). Na oportunidade, o deputado estadual Carlos Geilson (PTN) voltou a apontar problemas encontrados nestas vias e a cobrar providências por parte da concessionária.
Para Geilson, a realidade apresentada pela Via Bahia não é a mesma que pode ser observada por quem trafega nas BRs. O asfalto da 324, por exemplo, só tem qualidade próximo a praça de pedágio, antes e depois há muitos buracos e mesmo os que estão tampados, pode-se perceber que o serviço não foi bem feito, pela ondulação das pistas. Além disso, o deputado destacou a falta acostamento em muitos trechos e a necessidade de duplicação no anel de contorno de Feira de Santana, que está constantemente congestionado.
"O que se oferece é pouco para o que se paga. Com a construção da outra praça, quem sair de Feira de Santana e Amélia Rodrigues para Salvador vai pagar dois pedágios, correspondentes a R$ 3,20. Como pagar por um serviço sem qualidade?" Por que não quem sai de Feira e Amélia pagar apenas um pedágio, questionou.
O superintendente da Via Bahia, José Carlos Narvas, justificou que o trabalho desenvolvido nas vias ainda estão nas fases iniciais, que incluem, dentre outros, limpeza geral das pistas, restauração das pistas e acostamentos, recuperação geral e limpeza das drenagens, recuperação dos dispositivos de segurança existentes, sinalização vertical e horizontal e roçagem e capina. Quanto aos dois pedágios que serão pagos na 324, disse que a construção das praças e localidade estão de acordo com o que prevê contrato de concessão.
Também participaram da audiência pública o deputado José Neto (PT), o inspetor da Polícia Rodoviária Federal de Feira de Santana, Silvio de Oliveira, o coordenador do pólo da Agerba em Feira, Antônio Rosevaldo, o gerente do DERBA, Jaime da Cruz, o engenheiro da DNIT, Max Rios, o representante da ANTT, Eduardo José de Santana, e os secretários municipais de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, Carlos Brito e José Pinheiro, respectivamente.