Apesar do acordo feito no Colégio de Líderes feito na terça-feira (26), as discussões para a votação do projeto que concede isenções ao projeto do Parque Tecnológico de Salvador prometem não acabar tão cedo. A sessão teve que ser interrompida por 15 minutos porque a bancada do PT não aceitou votar as emendas sugeridas pela bancada do PSDB na Câmara, que, segundo o vereador Paulo Câmara (PSDB), já teriam sido acordadas com o secretário de Indústria e Comércio James Correia.
Segundo a emenda, o governo do Estado deveria garantir a implantação de um sistema de transporte de massa na Avenida Paralela; construção da Avenida 29 de março, para a melhoria da mobilidade urbana da cidade; e a construção do núcleo de tecnologia de Cajazeiras.
Diante do impasse, o presidente da Câmara Municipal, vereador Pedro Godinho (PMDB), votou em plenário a interrupção da sessão ordinária para que os vereadores possam apreciar, com mais calma, as emendas propostas.
O vereador Gilmar Santiago (PT) afirmou que o texto das emendas é ilegal porque a Prefeitura de Salvador não pode impor obrigações para o Governo do Estado, além de não concordar com a construção do núcleo de tecnologia em Cajazeiras. "A prefeitura pode até sugerir, mas não obrigar", afirmou.
E o impasse continua na Câmara Municipal.