O deputado Leur Lomanto Jr. (PMDB) usou a tribuna da Assembleia Legislativa hoje para fazer um balanço crítico do atual governo baiano. Em tom firme e ao mesmo tempo conciliador, o peemedebista destacou a tarefa da oposição de contribuir na direção do desenvolvimento do estado e pontuou as falhas da gestão do PT na Bahia, referente a ausência de investimentos nas universidades públicas estaduais, na área de segurança pública, em especial nas delegacias, no setor de infraestrutura, e ainda sobre a sonhada recuperação da Bahia no lugar de principal protagonista econômico-social do nordeste, posição perdida nos últimos anos para Pernambuco.
 
O peemedebista lamentou "a incoerência do governo, no momento em que promove cortes de R$1 bilhão no orçamento e cria mais cargos e secretarias". Segundo ele, ao invés de implantar novas pastas, o governo precisaria promover um "choque de gestão", como o que foi realizado pelo atual senador e ex- governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB). "Não se pode haver avanço social permanente sem responsabilidade administrativa", frisou.

 

Ao citar a reforma, o deputado defendeu as emendas apresentadas pela bancada oposicionista na Casa, como a que pede a manutenção do Conselho de Meio Ambiente (Cepram) e, a que determina que 30% dos cargos sejam ocupados por servidores concursados. "Tornar a demanda de licenciamento ambiental como exclusiva do governo é um retrocesso para política de meio ambiente", disse ao citar a importância do Cepram- órgão que reúne setores do governo e da sociedade.

 

Sobre a bancada de oposição, Leur Jr. disse que pouco importa o tamanho numérico do grupo, "pois sua dimensão política deve crescer a cada dia com sua atuação frente às injustiças existentes e na busca por melhores proposta para os baianos"."Não é tarefa apenas do governo que gere o estado examinar e buscar soluções para suas demandas, mas esse é também um papel da oposição que eleita pelo povo nas urnas deve ser fiscalizadora e proponente de ações que beneficiem a população. Devemos nós oposicionistas examinarmos melhor a conjuntura do estado em que vivemos e apontarmos saídas para seus principais problemas", afirmou conclamando os companheiros de seu partido - PMDB, do DEM, do PSDB, PR e PRP.