Matéria publicada pelo BJÁ nesta segunda feira, 11, sobre a Reforma Política que está sendo analisada por uma Comissão Especial do Senado e já tem pontos polêmicos aprovados, mas que ainda não valem para as próximas eleições porque ainda não foram aprovados pelo Congresso Nacional (Vide em Miudinhas) reativou as discussões na Assembleia Legislativa.

  O líder da oposição, deputado Reinaldo Brga, PR, já requereu ao presidente Marcelo Nilo (PDT), desde o último dia 7, que seja criada uma Comissão Extraordinária para Discussão e Análise da Reforma, afirmando que a Casa tem que se posicionar para não ficar de fora de um assunto tão importante e "que mexe com a vida de todo mundo da política, do vereador ao presidente da República".

  Segundo Reinaldo, a criação dessa comissão "serviará para introduzir definitivamente a ALBA neste amplo debate nacional, através de um processo de discussão e elaboração de propostas, com a participação da sociedade e dos demais poderes constituidos".

  Para o deputado Euclides Fernandes (PDT), o qual puxou o assunto em plenário nesta tarde de segunda-feira, 11, observando a matéria do BJÁ de que há muitas questões já aprovadas, "esta Casa Legislativa não pode ficar totalmente por fora de assunto tão relevante". Euclides defende que a ALBA crie um Núcleo de Discussão, que elabore propostas e envie para o Senado.

  Na opinião de Euclides, a lista fechada já aprovada na Comissão Especial do Senado de votar nos partidos e não nos candidatos, "representa a ditadura partidária" e os dirigentes de partidos é que irão estabelcer a ordem, "e isso não é admissível". Pela nova proposta, "o eleitor do PDT não vai mais votar em MarceloNilo, nem em Euclides Fernandes, nem em Roberto Carlos e sim no 12 (número do PDT) e isso não tem sentido para nossa realidade".

  OUTRAS OPINIÕES

  Deputados de todos os partidos se manifestaram. Para o deputado Fabrício Falcão (PCdoB), o qual também abordou o tema da novela "Amor e Revolução", do SBT, que narra a saga de 1964, o golpe militar que atormentou o país e ceifou a vida de muitos brasileiros, a Reforma Política tem que ser feita de forma responsável com respeito aos políticos e seus eleitores.

  "Não podemos admitir uma reforma atordoada e que não represente a nossa realidade política, dos municípios, da base eleitoral", comentou o deputado em discurso no plenário.

  Na opinião da deputada Luiza Maia (PT), a Reforma Política, de fato, ainda que a Assembleia não tenha poder decisório sobre a matéria deve discutir o assunto com profundidade, pois, pode alterar e muito os mecanismos políticos existentes na atualidade.

  O deputado Carlos Geilson (PTN) também defende um debate sobre a matéria e acha que a Assembleia está até demorando em discutir esse assunto, quando o Senado já adiantou muitos pontos polêmicos aprovados como a lista fechada, mudanças na fidelidade partidária, financiamento de campanha e outros.