Considerando que estão sendo usados "dois pesos e duas medidas" no tratamento do tema, Elmar afirma que dezenas de outros prefeitos "não tiveram o mesmo direito concedido ao prefeito da capital" e que sua ampla defesa deveria ocorrer na Câmara dos Vereadores. "Não se pode ter dois critérios, um para prefeitos pobres e outro para prefeitos ricos", afirmou.
Depois de pedir também a interferência da UPB, para ajudar prefeitos que não dispõem de assessoria adequada para orientá-los nas contas, Elmar disse que a decisão liminar abre um precedente que poderá ser seguido por todos os gestores ameaçados de rejeição de contas no TCM. Despindo-se um pouco da linguagem parlamentar, disse que será "um mangue" se isso vier a ocorrer.
O deputado Paulo Azi (DEM) apoiou Elmar, lembrando a condição do TCM de "órgão auxiliar da Assembleia" para dizer que está havendo uma "intromissão indevida" do Judiciário no Legislativo. O deputado Targino Machado (PSC) defendeu a formação de uma comissão para solicitar ao presidente Marcelo Nilo uma visita ao TJ no sentido de solucionar o impasse, sendo apoiado pelo deputado Carlos Geilson (PTN).
(Do site Por Escrito)