O deputado estadual Luizinho Sobral (PTN) ressaltou hoje os 462 anos de fundação da capital baiana, que será comemorado amanhã, 29, a primeira capital do Brasil e terceira metrópole do país, com aproximadamente três milhões de habitantes, e com tantas diferenças. Na moção de congratulações, Luizinho Sobral, que até 02 de fevereiro exercia o mandato de vereador de Salvador, destacou a fundação da cidade por Thomé de Souza, as várias mudanças urbanísticas sofridas pela cidade, sua evolução, a diversidade de etnias que constituem o soteropolitano, até chegar aos dias de hoje, uma cidade de grande contrastes.
"Salvador é a capital do Novo Mundo, a capital da alegria. A cidade que, por muitos anos, foi a maior das Américas e que foi construída pela força do trabalho dos negros escravos vindos da Nigéria, Angola, Senegal, Congo, Benin, Etiópia e Moçambique. Da força dos índios que aqui já habitavam e do europeu que veio mudar a face do Novo Mundo", lembrou Luizinho Sobral.
A cidade do Salvador foi criada pelo alvará régio de 29 de março de 1549, e cuja atual organização foi dada pela lei estadual nº 687, de 30/12/1953, publicada no Diário Oficial em 17/02/1954. Hoje com quase três milhões de habitantes, a terceira maior cidade do Brasil e oitava da América Latina, é o centro econômico do Estado e do Nordeste, porto exportador, centro industrial, administrativo, turístico, multicultural, folclórica, colorida, rica em manifestações, que sintetizam a mistura das raças e culturas dos negros, portugueses e índios", ressaltou Sobral.
"Parabéns Salvador. Apesar dos 462 anos de existência, é uma cidade jovem e que quer sempre se modernizar. As dificuldades são várias, mas o desejo de todos é de acertar. É de sempre trabalhar para fazer o melhor Carnaval do país, ser a principal porta de entrada dos visitantes na América Latina. Uma cidade que preserva sua história e seu patrimônio, que zela pela sua cultura e sua diversidade de religiões e templos e que tem um grande desafio pela frente: de continuar sendo moderna, sem esquecer seu passado, de se lançar ao futuro respeitando suas tradições", concluiu.