Política

DEPUTADO DIZ QUE DÉBITO DA SSP COM COELBA PASSA DE R$2 MILHÕES

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| 24/03/2011 às 11:27

Logo após um período em que as Delegacias do Complexo Policial de Feira de Santana ficou sem água devido a quebra de uma bomba no início deste mês, a Coelba, empresa concessionária distribuidora de energia elétrica cortou a luz de várias delegacias da cidade, inclusive em Riachão do Jacuípe e Ipirá.

Foram cortadas a energia da 2ª Delegacia, no bairro da Queimadinha; do Comando de Policiamento da Região Leste; das delegacias de Riachão de Jacuípe e da Delegacia de Repressão ao Furto e Roubo de Cargas (Decargas). A situação foi criticada pelo deputado estadual Carlos Geilson (PTN) que, indignado, lamentou a situação crítica por que passa a Segurança pública na região de Feira de Santana.


"Isso é lamentável. A Secretaria de Segurança Pública acumula um débito de R$2 milhões com a Coelba e não paga. Ou seja, recai sobre a população os prejuízos causados pela inadimplência do Estado. A situação é crítica e chegou ao cúmulo da energia do Complexo Policial Investigador Bandeira não ter sido cortada porque os policiais ameaçaram prender os funcionários da Coelba", afirmou o deputado.

A Secretaria de Segurança Pública não paga a conta de luz do Complexo Investigador Bandeira há quatro meses e acumula um prejuízo de quase R$60 mil. Na área do Complexo estão localizadas várias delegacias, a 3ª Ciretran e o Departamento de Polícia Técnica e não há nenhum gerador para ser utilizado em caso de emergência.


A mesma situação foi registrada no município de Ipirá, quando o delegado Caril de Oliveira, impediu que funcionários da Coelba cortassem a energia elétrica da delegacia local. O atraso no pagamento também ultrapassaria três meses. O mesmo fato ocorreu com a delegacia de Riachão do Jacuípe. "Até quando vamos viver essa situação? Já enfrentamos a falta de água e, agora, a ameaça do corte de energia. A criminalidade está aumentando e a polícia está sem condições de trabalhar. O Estado precisa rever essa situação com urgência", concluiu o parlamentar.