Política

ALELUIA DENUNCIA QUE ASSESSORES PINHEIRO E MILITARES CAUSAM ARBÍTRIO

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| 03/10/2010 às 00:11
Sargento Souza Santana flagrado em ação ilegal
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Assessores de Walter Pinheiro (PT) e policiais à paisana (P2), da Casa Militar, arbitrariamente apreenderam panfletos que estavam sendo distribuídos por uma equipe do deputado José Carlos Aleluia, candidato ao Senado Federal pela coligação "A Bahia Merece Mais", na passarela do Iguatemi, no início da noite deste sábado (02/07).

A ação ilegal provocou tumulto. Avisado sobre o incidente, Aleluia se deslocou ao local.

Acusou o petista de utilizar a máquina do estado contra os adversários. "É mais um crime eleitoral, usar servidores da Polícia Militar para impedir a livre e legal propaganda eleitoral", denunciou Aleluia, que não pôde prestar queixa na 16ª Delegacia, na Pituba, por falta de escrivão, e precisou se deslocar para a 7ª Delegacia, no Rio Vermelho.

De acordo com a advogada da coligação "A Bahia Merece Mais", a atitude dos correligionários do petista Walter Pinheiro fere a legislação eleitoral. "O panfleto fazia propaganda eleitoral licita. Eles não tinham o direito de apreender o material", explicou. No conteúdo do panfleto, constava a denúncia de que, na condição de deputado Federal, o candidato ao Senado Walter Pinheiro votou contra os aposentados e a favor da CPMF na Câmara Federal.


"Pinheiro não quer assumir a sua verdadeira conduta na Câmara e, com medo de perder votos, quer censurar a verdade. O pior é que tenta reprimir os adversários através de uma polícia política, seguindo o exemplo dos mais discricionários dos regimes políticos, a exemplo do stalinismo, na União Soviética, na primeira metade do século passado", desabafou Aleluia.


Antes de buscar uma delegacia para prestar queixa, Aleluia foi com sua equipe, assessores e policiais de Pinheiro à 25ª Companhia da Polícia Militar, que fica próxima ao Iguatemi. Lá não houve acordo, mas a tentativa de intimidação do tenente-coronel Pinheiro, irmão do petista, ao chegar ao local.


Até as 21h55min., Aleluia não tinha conseguido prestar queixa e um dos policiais da Casa Militar, que fazia a segurança dos assessores de Pinheiro, o sargento Antonio de Souza Santana, não tinha se apresentado sob a alegação de que prestava depoimento na corregedoria da Polícia Militar. O sargento Souza Santana é subordinado na Casa Militar ao tenente-coronel Pinheiro, irmão do petista. Apenas o assessor de prenome Deraldo se fazia presente.