Política

GEDDEL AFIRMA QUE AUMENTO DA VIOLÊNCIA FAZ BAIANO SE TRANCAR EM CASA

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| 04/06/2010 às 12:25
Geddel também visitou a região Oeste do Estado, recentemente
Foto: DIV
Pré-candidato do PMDB ao Governo do Estado, o ex-ministro da Integração Nacional Geddel Vieira Lima, considera que o aumento da criminalidade, sobretudo assaltos, está mudado os hábitos dos baianos e ameaça repercutir numa das principais atividades econômicas do Estado, o turismo. Segundo o ex-ministro, na capital, os soterpolitanos estão evitando sair de casa à noite, deixando bares e restaurantes vazios.

"Os sucessivos assaltos a bares e restaurantes sem que o Governo atual consiga dar resposta, amedronta e as pessoas se trancam em casa e a repercussão do aumento da criminalidade e da violência vai acabar afastando os turistas", analisa o pré-candidato do PMDB.

Os assaltos a bares e restaurantes, por quadrilhas fortemente armadas, têm ocorrido indiscriminadamente em toda a capital, mas se concentram sobretudo nos bairros da Pituba e Rio Vermelho. Na última quinta-feira (03), uma churrascaria foi assaltada na Pituba, em plena luz do dia.

"Diante na ineficiência da política de segurança pública, os bandidos estão cada vez mais audaciosos, os cidadãos de bens se tornaram reféns do medo, enquanto o governador diz que se soubesse a solução para enfrentar o crime ficaria milionário. Eu, como todos os baianos, me recuso a acreditar que não existe saída. Se ele não sabe o que fazer, o PMDB e os seus aliados sabem e não vamos usar as nossas propostas para ficarmos millionários, mas para resolver os problemas da sociedade, o que é a obrigação de todo o homem público".

Para o pré-candidato do PMDB, a sensação de insegurança dos baianos, inclusive no interior do Estado, vem da apatia que hoje caracteriza o sistema de segurança pública, pela falta de planejamento, a desmotivação das forças policiais, mas principalmente, pela falta de atitude do governador, que de forma efetiva, nada faz para combater o aumento da criminalidade.

"Ele (o governador), acha que vai resolver o problema da segurança pública comprando viaturas e entregando aos prefeitos aos invés de enviá-las para os delegados e comandantes das unidades da Polícia Militar. Viaturas que, como acontece ainda hoje, vão ficar paradas por falta de combustível, porque não há planejamento para a compra de combustível".