A repressão da PM da Bahia à manifestação dos trabalhadores na porta da Prodeb (Companhia de Processamento de Dados do Estado da Bahia) revindicando melhores condições salariais e de trabalho, recebeu uma dura reação de dirigentes do PSOL da Bahia.

O presidente do Diretório de Salvador, Hamilton Assis, declarou que "Os trabalhadores foram violentamente reprimidos, quando estavam se manifestando pacificamente. Um deles, com 30 anos de trabalho, chegou a ser preso. O tenente que comandava a operação chegou a empunhar arma de fogo. O dirigente sindical Luis Carlos França, que também é pré-candidato a senador do PSOL, foi agredido fisicamente.

Hamilton, que também é sindicalista na educação municipal e membro do Diretório Nacional do PSOL, concluiu dizendo que "são os métodos do carlismo que estão aí, bem vivos, dentro do governo Wagner. Benesses para os carlistas que se aliaram a ele e repressão contra os trabalhadores".

Já o pré-candidato a Deputado Estadual do PSOL, Hilton Coelho, disse que "são nestas horas que a gente vê a verdadeira face do governo Wagner: um ex-sindicalista que, mais uma vez, reprime os trabalhadores, como já fez com os professores, sem teto e estudantes".

Para ele, que participa do movimento sindical dos servidores federais, “o PT manipula a questão do carlismo de forma oportunista. Quando queria se aliar com César Borges, disse que o carlismo tinha acabado. Depois, para arranjar argumento contra adversários de direita, voltou a dizer que o carlismo continua nos outros. Nós reafirmamos o que temos dito: o carlismo continua tanto na oposição de direita quanto nos métodos e nos aliados do governo do PT.