Pelo decreto, carga de descarga na capital só poderão ser realizadas das 21h às 6h de segunda a sexta; das 0h às 6h de sábado; e das 14h de sábado às 8h de domingo e das 16h às 24h de domingo. Os empresários alegam que o período estabelecido é mais inseguro para as operações de carga e descarga devido a falta de policiamento; a falta de transporte para os operários; aumento do custo de transporte; incapacidade operacional para pequenas e microempresas; inexistência de áreas demarcadas para carga e descarga com a consequente ineficiência da fiscalização para preservação dessas áreas.
Os empresários alegam também a necessidade de criação de estacionamentos específicos, sobretudo em áreas periféricas, para caminhões aguardarem o horário especifico para carga e descarga; conflito com outras leis como a do Silêncio, Uso do Solo; substituição ou adaptação de sinaleiras em locais de grande fluxo de veículos e pedestres. Eles falam ainda da necessidade de mudança de alvarás para empreendimentos funcionarem também no horário noturno; medidas efetivas que garantam agilidade ao transporte nos grandes corredores da cidade e. Finalmente, incapacidade de algumas empresas de armazenar produtos por falta de câmaras frigorificas.
LIMITES
Segundo o deputado, os empresários propõem que veículos de até 6,30m de comprimento por 2,20 de largura poderão estacionar em áreas já delimitadas e outras a serem criadas em qualquer horário, principalmente nas áreas do Centro Histórico (Av Sete de Setembro, Carlos Gomes, Baixa dos Sapateiros, Joana Angélica e Adjascências) e veículos acima dessas dimensões só poderiam estacionar se segunda à sexta das 19h às 7h, sábados a partir das 14h e domingos e feriados em qualquer horário. Nas demais áreas, a carga e descarga para veículos de até 9m de comprimento seria feita em qualquer horário, desde que estacionados em locais disponíveis e acima disso só nos estacionamentos próprios das empresas.
"São sugestões que vem minimizar o impacto das medidas anunciadas pela prefeitura e que trazem sérios prejuízos ao comércio. Muita coisa precisaria ser mudada para que o decreto fosse cumprido. E é isso que os empresários representados por mais de 19 entidades querem discutir com o prefeito", acentuou Bacelar.