OUTRAS INFORMAÇÕES
Segundo o deputado Paulo Azi, DEM, a posição do governo contra a CPI está clara. Na semana passada, o deputado governista Fábio Santana (PRP) discursou na tribuna para dizer que se ofereceu para participar da comissão e teve seu nome vetado, o mesmo acontecendo com Luiz Augusto (PP), também da bancada da maioria.
"O governo não tem confiança nos dois deputados e manobrou, através do secretário Rui Costa, para indicar seus representantes", disse Elmar. Como a prerrogativa da indicação é do líder Waldenor Pereira, foram escolhidos "apenas nomes confiáveis".
O deputado Bira Corôa contestou a informação, mas a verdade é que os nomes só saíram, na segunda-feira da semana passada, após uma reunião entre o secretário e o líder. Desafiado a dar número para a instalação, Bira não concordou.
Elmar chamou a atenção ainda para o fato de que a deputada Eliana Boaventura (PP) deverá nos próximos dias deixar a CPI, pois voltará à condição de suplente quando o secretário da Agricultura, Roberto Muniz, reassumir sua cadeira na Casa. "Isso é mais uma forma de retardar e esvaziar os trabalhos", afirmou.
Por fim, disse que, diariamente tentará derrubar as sessões até que a CPI seja instalada. Se não conseguir usará como tema para cobrar do governador em sua campanha à reeleição, o porque "desse medo".
COMPOSIÇÃO
A composição da CPI é a seguinte: da base do governo, Paulo Rangel (PT), Álvaro Gomes (PCdoB), Paulo Câmera (PDT) e Eliana Boaventura. Da oposição, Paulo Azi (DEM), Arthur Maia (PMDB), João Carlos Bacelar (PTN) e Elmar Nascimento (PR).