Milhares de bolsonaristas fizeram uma manifestação contra o governo Lula neste domingo (3), na orla da Barra, em Salvdor, no movimento "Reaja Brasil", em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro.

   O grupo usou um trio elétrico para pedir anistia aos acusados do atentado de 8 de janeiro, em Brasília (DF), e o apoio do governo de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, ao ex-presidente, réu por tentativa de golpe de Estado em processo do Supremo Tribunal Federal (STF). Para o órgão, Bolsonaro confessou uma tentativa de extorsão contra a Justiça brasileira ao condicionar o fim do tarifaço de Donald Trump à própria anistia.

   O ministro e o órgão STF também são alvos da manifestação, que tem, ainda, cartazes e faixas pedindo a saída do presidente Lula e do ministro, pessoas vestidas de verde e amarelo, muitas bandeiras do Brasil, algumas dos Estados Unidos e de Israel.

Alguns políticos e representantes do Partido Liberal (PL), entre outros partidos de direita, participam do ato. Entre os nomes que participam do ato estão: os deputados federal e estaduais Capitão Alden, Leandro de Jesus e Diego Castro, e o vereador César Leite. 

Em nota enviada à imprensa, o deputado Diego Castro diz que a manifestação é uma forma de contestar os “excessos” do Judiciário, que vem sendo atrelado ao ministro Alexandre de Moraes. 

“Estamos nas ruas para mostrar que não aceitamos abusos e que continuamos firmes na defesa da liberdade. […]. Não se pode criminalizar quem pensa diferente ou quem protesta pacificamente”, diz o parlamentar. 

Já o deputado federal Capitão Alden acusou a gestão petista de “perseguição política” contra Bolsonaro e rebateu as críticas sobre a baixa adesão aos protestos favoráveis ao ex-presidente. Este é o terceiro domingo que os bolsonaristas se aglomeram nas ruas da cidade em mobilização.

“Diferente do que estão falando, a manifestação só cresce a cada domingo. Quem fala o contrário certamente está mal informado. Aqui estão pessoas de bem que não aguentam mais o rumo que o país está tomando. Precisamos fazer a diferença”, afirmou.