Política

LIDER DA OPOSIÇÃO SE DEFENDE DE ACUSAÇÕES DO DEPUTADO YULO OITICICA

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| 18/06/2009 às 17:32
O deputado Heraldo Rocha, líder da Oposição na Assembléia Legislativa, lamentou profundamente a reação do deputado Yulo Oiticica (PT), durante debate ontem, com o secretário da Fazenda, Carlos Martins, quando teria sido agredido verbalmente pelo petista.

"Lamentavelmente, toda vez que este governo é pego em atos desabonadores, como a injustificável maquiagem nas contas do governo para encobrir o descontrole dos gastos do Executivo, os pseudo arautos da moralidade se levantam de forma vil para assacar a honra e integridade daqueles que sempre prezaram por uma conduta ética e moral tanto na vida pessoal quanto profissional", comentou.
 
- Não somos nós, da Oposição, que levou o Estado a essa situação de desequilíbrio fiscal e financeiro; não forjamos ou fraudamos as contas do Estado, não demos às costas aos milhares de trabalhadores que estão perdendo seus empregos por falta de empenho e interesse do governo que não luta pela conquista de novo investimentos e vê, de forma impassível, inúmeras fábricas fecharem suas portas e pais de família ficarem desempregados, sem que qualquer medida seja adotada para impedir esse descalabro.

- Nem fomos nós que usamos o contra-cheques dos servidores a fim de iludi-los durante a campanha eleitoral, para agora, virar-lhes as costas, enganá-los com uma falsa mesa de negociações enquanto lhes tiram todas as vantagens e garantias que, por décadas foram conquistadas a duras penas. Essas sim são ações politiqueiras que, por mais estranhas que pareças, são usadas pelo PT e defendida por aqueles que o representam.

- Aos baianos, estes sim, merecem minha consideração e respeito. A eles devo satisfação e lembrar que cabe aos parlamentares do Governo assegurar quorum e dar número em plenário para apreciação de toda e qualquer matéria na Assembléia Legislativa, já que alegam contar com 48 dos 63 deputados que constituem esse Parlamento. Não somos nós, 15 deputados da Oposição, que determinamos matérias que podem ou não ser aprovadas já que a ampla maioria é do Governo.
 
 - Se é uma Maioria desconexa, infiel e constituída apenas na base do fisiologismo, a culpa não é nossa. Quanto a acusação de racista, esta sequer merece resposta. Minha vida e trajetória respondem por si só”.