Política

PMDB FAZ NOVO ENCONTRO EM BARREIRAS E GEDDEL DEFENDE AÇÃO REGIONAL

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| 17/06/2009 às 15:21
Conhecedor do interior do estado, o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, tem aproveitado os encontros regionais do PMDB para aprofundar seu conhecimento sobre a realidade econômica dos municípios baianos. Os encontros já aconteceram em Itapetinga, Jacobina, Santa Luz e Valença e deve ser realizado em mais 15 cidades-polos. O próximo está marcado para o período pós-junino, dia 5 de julho, em Barreiras, oeste da Bahia.


Para o ministro, é importante conhecer bem o estado e seus municípios, especialmente os mais pobres e mais distantes. "A Bahia é um estado que possui metade do seu território na região do semi-árido. Precisa de um programa imediato para estimular a açudagem, o barramento e a perenização dos rios de forma a estimular o desenvolvimento", disse.


Segundo ele, o Ministério da Integração vem ampliando o trabalho de identificação das vocações regionais e invistindo nelas. Santa Luz, por exemplo, cuja economia se sustenta no sisal e na produção de pedras, já teve uma área plantada em torno de 300 mil hectares. "Hoje, infelizmente, está reduzida à metade", informou Geddel. Ele frisa que o município precisa do apoio do Estado para recuperar a produção do sisal.

POLITICAS REGIONAIS

O ministro cita também Itapetinga, cuja região tem uma grande vocação para a produção de leite: "A região é uma bacia leiteira importante. Mas, além do que já está instalado ali, como a fábrica Valedourado e outras cooperativas, é preciso que exista uma política voltada para a região. A agricultura não pode se expandir, quando o problema de assistência técnica da extensão rural deixa de ser prioridade".


Geddel afirmou que a Embrapa é um dos grandes centros de excelência do Brasil. "É preciso que se faça uma vinculação maior entre a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrário (EBDA) e a Embrapa na disseminação de técnicas que criem condições para investimento em insumos". Para o ministro,  outras áreas - como a industrial, o turismo e  o comércio - também devem ser estimuladas pelo governo, mas precisa levar em conta o que já foi feito e criar novos vetores inclusive o de desenvolvimento industrial propiciado com a vinda da Ford.

"Acho que o governo tem que acelerar os contatos com a Ford, lutar pela renovação de incentivos, lutar para dobrar a cadeia produtiva. O estado tem condições de criar uma base para a industrialização que pode crescer mais se nós voltarmos a investir maciçamente na questão da infra-estrutura", acrescentou.