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O aumento da violência contra o idoso, à despeito das punições previstas no Estatuto do Idoso, foram ressaltadas hoje pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública, deputado João Carlos Bacelar (PTN), ao anunciar hoje, Dia Mundial de Combate a Violência contra o Idoso, que pretende fazer uma sessão específica para tratar da questão no colegiado.
De acordo com dados oficial, segundo Bacelar, na Bahia, nos últimos cinco meses de 2009 foram registradas mais de 8 mil queixas de violência na delegacia de atendimento ao idoso,.
"Lamentavelmente, a maioria das ameaças, agressões físicas, maus-tratos e abandono são praticados por pessoas próximas aos idosos como filhos, netos, cônjuges e vizinhos. São números oficiais, da Delegagia de Atendimento ao Idoso", lamentou Bacelar.
Dados do órgão, referentes aos meses de janeiro a maio de 2009, mostram que foram registradas 251 queixas por violação do estatuto do idoso, 154 por ameaça, 73 por lesão corporal, entre outros crimes como furto simples, cárcere privado e estelionato. Em 90% dos casos é o próprio idoso quem se dirige à delegacia para fazer a denúncia, mas há situações em que as denúncias recebidas pela Procuradoria do Ministério Público ou são feitas pelo telefone através de dique-denúncia da Deati e do Sistema de Inteligência da Polícia.
"No entanto, com freqüência, o idoso se cala em defesa do agressor que é de sua família e muitas vezes, a cadeia de abusos e maus-tratos só acaba com a morte do violentado. Diminuir o crescente aumento dos índices de morbimortalidade relacionadas à violência e de acidentes constitui num desafio. Precisamos envolver a comunidade, estimulando o compromisso e a responsabilidade de todos na preservação dos direitos das pessoas e na construção de uma cultura de paz", concluiu o parlamentar.