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Entenda o que diz ACM Neto com preferência a Souto, mas sem veto a Geddel
Foto: BJÁ
O deputado federal ACM Neto, um dos líderes do Democratas na Bahia, presente também ao Barbaboca no almoço que formalizou a aliança DEM/PSDB/PPS nesta segunda-feira, 15, afirmou ao BJá que há, no âmbito do DEM e do PMDB conversas em torno de critérios para definição de uma frente ampla contra Wagner, em 2010.
Segundo ACM Neto, esse grupo de critérios é quem definiria qual o cabeça da chapa majoritária e a composição ao Senado, permitindo, assim, um avanço maior com as conversas com o PMDB.
A tese defendida por ACM Neto se situa no plano de que o DEM, ao contrário do PT, não impõe um veto antecipado a presença de Geddel na chapa, além do que, tem observado em suas viagens ao interior do Estado que o PMDB tem dificuldades adicionais com o PT, em vários municípios.
- O DEM não trabalha com imposição. Eu não imponho Paulo Souto como candidato, nem veto seu nome, embora seja o meu preferencial. Agora, a base do PT não quer o PMDB e o governador Wagner já disse que para Geddel está reservado somente a condição de candidato ao Senado - comenta Neto entendendo que a discussão sobre critérios e/ou grupo de critérios deve ser aprofundada.
O deputado comentou ainda com o BJá que, a situação da Bahia diante do que considera fracasso do governo Wagner é tão complexa que podem sair três chapas com candidatos competitivos a governador da Bahia.
"Em sendo assim, as conversas devem ser mantidas e aprofundadas com o PMDB desde já porque o pacto pode vir no segundo turno", finaliza.