Política

GOVERNADOR DIZ QUE ERA DA ESPIONAGEM NA BAHIA FOI ENCERRADA EM 2006

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| 14/04/2009 às 16:01
Governador comenta sobre "Sistema Guardião" na visita a Feira
Foto: Foto: Arquivo
  Durante sua visita a Feira de Santana, nesta terça-feira, 14, o governador Jaques Wagner, comentou sobre o "Sistema Guardião" comprado pela SEFAZ para atender a SSP e falou na relação dos políticos com os empresários, nas ajudas de campanhas, mas, advertiu que, no governo da Bahia não há despachantes de qualquer natureza. Ou seja, alguém que se arvore, em nome do Estado, a fazer qualquer tipo de negócio de reciprocidade promíscua.

  Wagner participou da assinatura de protocolos de intenções com empresários vinculados a 23 indústrias que devem ser instaladas no Centro Industrial de Subaé, vê o segmento produtivo com bons olhos, admite que o Estado já perdeu R$300 milhões na arrecadação de ICM após o movimento da crise, porém, situou que o momento é de trabalho, retormada de crescimento e não de desânimo

   "Não adianta ficar chorando pelos quatro cantos, de baixo astral. Precisamos ter criatividade e energia positiva para resolver os problemas", comentou o governador situando que o papel dos Estado, junto aos empresários, "é facilitar a vida de vocês". O governador disse, ainda, que apesar da crise continua buscando investimentos, sem cessar, e vai a Inglaterra, a França e a Holanda, em breve, para novas rodadas de negociações nesse sentido.

   "SISTEMA GUARDIÃO"

   Sobre o polêmico "Sistema Guardião" apontado pelos deputados da Oposição como passível de investigar adversário políticos, Wagner disse que esse momento da política baiana já passou, "foi encerrado em 2006", e que o aparato foi adquirido para atender a objetivos da SSP na segurança e não para perseguir empresários, políticos ou quem quer que seja.

   FEIRA DE SANTANA

   Estamos trabalhando para que Feira de Santana exerça seu protagonismo como pólo de oferta de serviços, de saúde, educação e outros, de uma grande região. Além do que, tratar das questões relacionadas ao saneamento, à segurança, porque, sem esses atributos "nenhum empresário virá para cá". Wagner garantir requalificar, também, o Aeroporto João Durval, inclusive repondo lâmpadas que desapareceram. E, não discriminar o prefeito Tarcízio Pimenta (DEM).

   RELAÇÃO POLÍTICA X EMPRESÁRIOS

   O governador defende a ajuda de empresários às campanhas políticas, até que se aprove a reforma política, e disse que, ainda assim, não há qualquer relação de causa e efeito. Ou seja, se o empresário ajuda o político este fica com obrigação de ajudar o empresário. "Não somos despachantes e não aceitamos esse tipo de comportamento". Cada empresa, na visão do governo, deve ter seus méritos próprios para vencer as licitações públicas, pois, não há contrato assinado numa possível reciprocidade.

    ECONOMIA

    Wagner frisou que acredita na economia real. Nada da especulação daqueles que dormem com lap-top aplicando 1 milhão de reais em alguma coisa e acordando ganhando 3 milhões. "Para a produção bato palmas, para o pique financeiro vencendo a produção não aprovo".

    O QUE FEZ EM FEIRA
 
   O governador lançou a pedra fundamental da nova Comunidade de Atendimento Sócio Educativo (Case) de Feira de Santana. A unidade está programa para atender 90 jovens em situação de conflito com a lei funcionando especialmente para internamento. A obra esta orçada em R$ 10,7 milhões e deve ser concluída em um ano.
 

   Assinou protocolos de intenções com 23 indústrias que devem ser instaladas no Centro Industrial de Subaé e também inaugura o sistema de esgotamento sanitário que beneficiara, mas de 13 mil feirenses com 2,6 mil ligações intra domiciliares.