Alan anunciou corte nos gastos com carros, informática, diminuição da tarifa de telefone e aumento com custos de gasolina que passou de R$ 1.650 para R$ 2.400 e alimentação que deixou de ter R$ 1.056 para ter R$1.556 destinados aos gabinetes dos 41 vereadores.
"Tudo que for relativo à diminuição de custos foi Alan que criou. Tudo que for relativo a aumento de custos, pode ter certeza que saiu de uma decisão conjunta dos vereadores. Estou procurando administrar a verba da melhor forma possível. Utilizo o dinheiro da Câmara com a mesma responsabilidade que faço ao administrar a minha casa", declarou o presidente.
ATÉ CONCURSO
Outro anúncio que gerou polêmica na entrevista foi o anúncio de mais dois cargos para assessores técnicos que foram criados para a diretoria, agora dividida em diretoria administrativa e financeira, cada uma contando com três profissionais técnicos que ganham R$ 4.329,52.
O aumento de mais um assessor parlamentar por gabinete, que ganhará R$ 4.400 e permanecerá até a realização de um concurso público também foi destacado por Sanches.
"A demanda de afazeres estava sendo cada vez maior, os funcionários da Casa não estavam mais dando conta e atrasos estavam acontecendo. Os vereadores, por unanimidade, fizeram uma solicitação oficial à presidência para que fosse adicionado mais um assessor parlamentar", justificou.
Segundo Sanches, por causa da burocracia que envolve o processo de legalização, a expectativa é de que até o primeiro semestre de 2010 seja realizado o concurso público e o cargo de assessor parlamentar que acabou de ser criado vai ser extinto.
"Nós não temos um concurso público há 22 anos e estamos nos movimentando para que, da maneira mais breve possível, possamos convocar um e, consequëntemente, extinguir o cargo de assessor parlamentar que foi criado, de acordo com a lei de responsabilidade fiscal", afirmou Alan. (Marivaldo Filho, repórter)