A Comissão de Promoção da Igualdade (CEPI) da Assembléia Legislativa da Bahia reuniu, nesta terça-feira, 17, o Colegiado para eleição dos seus representantes. Instalada na sala das comissões, os cinco deputados presentes elegeram os deputados Bira Corôa (PT) para presidente e Ivo de Assis (PR) para vice-presidente por cinco votos cada.
Os parlamentares reafirmaram as terças-feiras para as reuniões ordinárias e manteve o horário de 10h30 para o funcionamento das sessões ordinárias.
Inicialmente os trabalhos foram abertos pela ex-presidente, deputada Fátima Nunes (PT), que após a eleição, passou a direção da sessão para o deputado eleito Bira Corôa.
Os deputados Eliedson Ferreira (DEM) e Yulo Oiticica (PT) parabenizaram Fátima Nunes pelo trabalho à frente do colegiado e destacaram a relevância da Comissão enquanto instrumento institucional da Casa responsável por tratar de uma das questões mais sensíveis da sociedade baiana, além de parabenizar o novo presidente e desejar-lhe muito sucesso.
A violência institucional foi e tema amplamente debatido já na primeira sessão, provocado pelo deputado Yulo Oiticica e abordado pelos demais deputados presentes. Por conta disso foi proposto a realização, com data a ser marcada, de uma audiência pública para debater o processo de violência no estado, envolvendo as duas comissões: Direitos e Humanos e Promoção da Igualdade.
O Colegiado vai convocar o comando da Polícia Militar da Bahia, o delegado-chefe da Polícia Civil e o secretário de segurança pública do Governo do Estado, César Nunes.
Eleito para gestão 2009, o presidente eleito agradeceu aos seus pares pela recondução uma ano depois, destacou o bom trabalho que foi desenvolvido pela ex-deputada Fátima Nunes no ano de 2008, afirmando que dará continuidade aos trabalhos, mantendo o papel de vanguarda do colegiado no enfrentamento às práticas de racismo.
"No momento em que reassumo o comando da comissão, declaro está estarrecido com as manchetes dos principais jornais do estado, em que mais uma vez o povo negro é vítima das práticas de violência institucional atribuídas às polícias militar e civil. Essa Casa precisa apresentar uma resposta concreta a essa situação, convidando os gestores públicos responsáveis pela segurança pública no estado para debater o problema", assinalou o parlamentar.