Política

SECRETÁRIO DE SAÚDE MUNICÍPIO DIZ QUE PSF DE SALVADOR É PRECÁRIO

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| 16/03/2009 às 17:01
 O secretário de saúde de Salvador, José Carlos Brito, esteve no Centro Cultural da Câmara Municipal, na tarde desta segunda-feira (16/03), para prestar esclarecimentos sobre as ações do Executivo para combater a dengue em Salvador, e reconheceu que PSF do município é precário.
 
   Com o presidente da Câmara, o vereador Alan Sanches (PMDB) no comando, a mesa também foi composta pelo vereador presidente da Comissão de Saúde, Dr. Pitangueira (PRB), e pela vereadora e enfermeira Aladilce Souza (PCdoB).

     
   Apesar de citar como pontos negativos as condições climáticas da cidade que são favoráveis a proliferação do mosquito, a alta densidade demográfica e a desigualdade social que desfavorece um armazenamento adequado da água, o secretário reconheceu a importância de ações do poder público para o combate da dengue.

   
   "Nossa obrigação é fazer um levantamento epidemiológico e depois que detectarmos o mosquito vem a tarefa dos agentes de endemias que, ao contrário do que muitos dizem, trabalham o ano todo", afirmou o secretário.


       FUNDAMENTAL

      José Carlos Brito ainda salientou a importância do aval do Ministério Público para invadir casas abandonadas a fim de eliminar os focos de larva do mosquito transmissor da doença. "Foi fundamental essa autorização para que a prefeitura pudesse entrar nos locais abandonados, iniciar uma prevenção e diminuir o número de casos", declarou.

     - O secretário revelou ter conversado com o Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, na manhã desta segunda, no Centro de Convenções, no sentido de buscar novas alternativas para frear o surto da doença em Salvador. "Perguntei ao Ministro o que estava acontecendo. Temos que buscar novas estratégias e atuar de maneira diferente da que fizemos até agora", disse Brito.

   
   PSF - A precariedade do Programa de Saúde da Família (PSF) também foi destacada pelo secretário municipal. "O PSF é precário. Ainda existem lacunas no número de médicos e na qualidade dos equipamentos. O Decreto de Emergência feito no ano passado ajudou a suavizar essa situação, mas temos muito para evoluir", concluiu.