Durante a Caminhada das Mulheres, do Campo Grande à praça da Sé, ontem, em homenagem ao Dia Internacional das Mulheres, transcorrido no último dia 8, a vereadora Aladilce Souza (PCdoB) conclamou todas as manifestantes ao "rompimento com a invisibilidade da importância que envolve o papel da mulher na sociedade brasileira".
 
Ela criticou, também, a carência de leitos para partos em Salvador. Salientou que as gestantes "são obrigadas a percorrer verdadeira via crucis, em busca de um leito, na hora de parir".

Líder da oposição na Câmara, Aladilce propôs, ainda, "mudança de postura das mulheres" para o enfrentamento à violência doméstica e convocou os homens a buscarem "equilíbrio e paz nas relações com o sexo oposto".

As alusões à crise financeira internacional compôs o dado novo da manifestação esse ano. Em faixas e bandeiras, o alerta de que "as mulheres não podem pagar pela crise", em referência às recentes e crescentes demissões de trabalhadoras em empresas na Bahia.

A manifestação reuniu um universo feminino inferior aos das manifestações passadas. Coube à Polícia Militar disciplinar o tráfego. Apenas o PCdoB manteve ampla representação partidária na caminhada.

Do evento participaram, ainda, representantes de entidades femininas, a  ex-veradora Ariane Carla (PTB), nova superintendente de Política para as Mulheres da Prefeitura do Salvador, a vereadora Olívia Santana (PCdoB) e integrantes da Secretaria Estadual de Políticas para as Mulheres, entre outras.