De acordo com o deputado, antes, o transporte complementar na Bahia, funcionava de forma desregulamentada, sem a existência de direitos e deveres, tanto para os operadores do sistema quanto para os passageiros. "Detectou-se, então, uma premente necessidade da existência de um planejamento e de uma gestão do transporte público intermunicipal complementar de passageiros na Bahia, uma vez que essa necessidade reflete uma visão ampliada e partilhada dos problemas do setor", salientou.
O projeto de regulamentação do transporte foi discutido em mais de 21 audiências, o que possibilitou a mobilização do setor e permitiu a busca de soluções para o segmento. "Essas discussões foram transportadas para a proposta e irão acarretar na melhoria da qualidade dos serviços de transporte e da eficiência da operação, além da redução de custos, todos elementos fundamentais para a conquista da confiança dos usuários", destacou o parlamentar.
O trabalho de estruturação do projeto foi realizado por uma equipe da Agerba, coordenada pelo diretor executivo, Lomanto Neto, Secretaria de Infra-estrutura do Estado, Comissão de Infra-estrutura, Desenvolvimento Econômico e Turismo da Assembléia Legislativa da Bahia, presidida pelo deputado Júnior Magalhães, Comissão de Constituição e Justiça, presidida pelo deputado Zé Neto, representantes da Associação das Empresas de Transporte Coletivo Rodoviário - ABEMTRO e futuros operadores do sistema.