É a movimentação da sucessão municipal em Salvador
Virou samba de crioulo doido as preliminares da sucessão municipal em Salvador.
Depois da proposta do deputado Nelson Pelegrino de criar a FEI - Frente de Esquerda Integrada - a vereadora Vânia Galvão, ferrenha adversária do prefeito João Henrique na votação do PDDU, propôs que a FEI abra espaço para o prefeito.
Se a tese de Pelegrino for digna de alguma credibilidade arguindo que a FEI só pode ser integrada por aqueles que tiveram militância de oposição (ou esquerda) ao longo dos anos (se supõe) do carlismo, não haveria, a rigor, espaço para JH como quer Vânia.
Das duas uma: ou Vânia quer confundir ainda mais o cenário, ou deixou de acreditar de vez que o PT pode ter candidato próprio a prefeito de Salvador.
A rigor, ademais, a FEI ou FRELIMO como queiram, não tem um projeto para a cidade, niunguém fala nisso, salvo rarefeitamente a ex-prefeita Lídice da Mata.
AUMENTOU
O TOM
O ex-prefeito de Salvador, Antonio Imbassahy e o PSDB, que foram excluidos da FEI pelo deputado Nelson Pelegrino disse que ainda é cedo para se falar em isolamento do seu partido e de sua candidatura, e disparou dardos contra o candidato do Dem, ACM Neto, "este sim que está isolado" e o prefeito JH "que está se isolando".
Imbassahy destaca que sua aliança é com o governador Wagner e com o presidente Lula e aumentou o tom de suas críticas em uma oitava acima em relação ao candidato do DEM, afastando-se, assim, ainda mais da condição de carlista aos olhos da população.
Para completar o cenário, o governador Jaques Wagner, afirmou que, realmente, a situação de Salvador está "confusa" mas ele saberá se posicionar na nova ordem.
Evidentemente que, se o PT tiver candidato prórpio, o governador como soldado do partido vai encarar essa nova realidade. Pelo menos foi o que deixou transparecer nas entrelinhas.