Política

SITUAÇÃO CRÍTICA NA SAÚDE PÚBLICA ACIRRA DEBATES NA CÂMARA DE SALVADOR

A vereador Alaldice Souza defendeu o secretário Solla
| 16/10/2007 às 18:05
  O vereador Antônio Lima (DEM) afirmou nesta terça-feira, 16, na Câmara Municipal que não retiraria uma linha do que disse sobre o descaso com a saúde pública na Bahia, tanto em Salvador como no estado, e explicou que tudo o que foi falado contra os administradores está embasado no que foi veiculado pela imprensa.

    
   "O que eu disse não foi inventado por mim. Reproduzi os discursos que saíram nos jornais. Assumo tudo o que falo e não tenho medo de processo", afirmou Lima.

    
   A vereadora do PC do B, Aladilce Souza, responsabilizou as escolhas tendenciosas dos entrevistados nas matérias que foram veiculadas.
 
   "Essa crise na saúde se deve também a essas fontes que estão caluniando profissionais, como o secretário Jorge Solla, que estão sendo acusado injustamente de cometer atitudes ilícitas", falou.

    
  Já o vereador Jorge Jambeiro (PSDB) criticou a centralização de recursos da ordem de R$ 76 milhões anuais para a Fundação de Apoio à Pesquisa, Ensino e Cultura, Fapec.

  "Quem vai admisnitrar todo esse dinheiro é o ex-secretário Luis Eugênio Portela que só é lembrado por ter o cadáver do servidor Neylton no seu colo", reclamou o tucano.

  
   Aladilce rebateu o discurso de Jambeiro logo em seguida.  "Para mim, é bastante merecida a destinação deste dinheiro. Além disso, acho que nenhum de nós tem o direito de culpar o ex-secretário municipal da saúde pela morte de Neylton", concluiu a vereadora.