Renan sofre pressão de aliados e adversários para deixar o cargo. Ele perdeu até mesmo o apoio da maioria da bancada do PT, que o ajudou a escapar da cassação durante votação em plenário no último dia 12 de setembro.
De acordo com um senador, que esteve com Renan nas últimas horas, o presidente do Senado não deu nenhuma resposta definitiva aos apelos para que se afaste da presidência, em troca de mais tranquilidade para defender o mandato dos três processos de cassação aos quais responde no Conselho de Ética.
"Acredito que ele não tem muitas opções. Falta saber como ele vai encaminhar a licença", afirmou o parlamentar.
O senador Wellinton Salgado (PMDB-MG), um dos principais aliados de Renan, acompanha do gabinete no Senado as articulações. No entanto, não quis dar pistas à imprensa sobre o futuro de Renan.