Sobrevive, pois, a o projeto do líder da minoria, Gildásio Penedo (Dem), agora acrescido de outro projeto, do deputado Édson Pimenta (PCdoB), institutindo o voto aberto para todas as votações na Casa, à excessão da eleição para a mesa diretora.
A minoria não gostou e na reunião dos líderes, amanhã, o presidente Marcelo Nilo (PSDB) ainda espera que haja consenso, com a indicação de um nome único.
Tese que, a rigor, se apresenta impossível uma vez que o PMDB não quer abrir mão da indicação de Leur Lomanto. De toda sorte, com a antiga indicação de Pimenta voltando à pauta, o PT se resgaurada de uma provável ameça de rebeldia, pois, sabe que vencerá no voto aberto com a força e pressão do governo.
O projeto de Pimenta já tem relator, o deputado Álvaro Gomes (PCdoB) e os deputados do PMDB sumiram do plenário. Para o deputado Gildásio Penedo (Dem) o governo se diz republicano, bom de discurso, mas "fraquinho, fraquinho, para honrar compromissos" e ainda promove atos de "submissão e humilhação".
MELHOR ALTERNATIVA
Na opinião de Paulo Câmara (PTB), "sempre defendi nesta Casa que o candidato deveria ser, historicamente, um deputado ou ex-deputado". Em seguida, comentou que retirou seu projeto de urgência "porque foi a melhor alternativa para a base do governo".
Chamado de "traidor" pelo deputado Paulo Rangel (PT), durante o decorrer desse processo, perdoou o colega e disse que "ele foi duro comigo, mas, apenas emocional".
Para o deputado Paulo Azi (Dem) foi um dia lamentável para a AL, uma humilhação a um colega deputado promovida pelo governo que, com seus líderes nesta Casa, "não sobem à tribuna para dizer as razões dessa humilahção".
De acordo com Paulo Rangel (PT), o gesto de Câmara, a quem tratou desta feita com benevolência, foi "maduro e consequente".