Política

ASSEMBLÉIA VIVE TERÇA DE OUTONO, SEM DEBATES CONSISTENTES E EMPOLGAÇÃO

Mais uma tarde de marasmo na AL
| 11/09/2007 às 18:02
  Mais uma vez, a Assembléia Legislativa viveu uma tarde de marasmo, uma geladeira.

  Com sessão presidida pelo deputado Luiz de Deus (Dem) a falta de assuntos e debates mais consistentes, a ausência de projetos, o feijão-com-arroz sem sal, fizeram com que a sessão caísse por falta de quórum.

  Em determinado momento da tarde, por volta das 17h, só havia um deputado no bloco da situação (Álvaro Gomes - PCdoB) e o líder da minoria, Gildásio Penedo (DEM), glosando disse ao colega comunista: "Isto é o governo" e apontou para a ala do plenário vazia.

  Salvaram a tarde o pronunciamento do deputado Paulo Rangel (PT) defendendo a política de saúde implementada pelo governo atual, através do polêmico secretário Jorge Solla, as falas de João Bacelar (PTN), Ângela Souza (PSC), Tarcízio Pimenta (Dem) e Álvaro Gomes (PCdoB).

  Louve-se a frequente permanência de Álvaro no plenário e na tribuna. Nesta tarde, de forma prosaica lembrou o 11 de Setembro nos Estados Unidos, condenou a política imperialista de Tio Sam e disse, com convicação de um velho comunista, que "os comunistas daquele país ainda serão uma alternativa de poder, pois, a sociedade norte-americana vive em crise e com medo".

   Mais estranho ainda foi a fala do deputado Ferreira Ottomar (PMDB) sobre a infância e a juventude defendendo a prática do trabalho infantil a partir dos dez anos de idade, pois, segundo ele, só o trabalho e a educação constroem o futuro.

   Data vênia, como dizem os juristas, o deputado Paulo Rangel (PT) pediu uma aparte e disse que, embora tivesse um enorme apreço ao deputado Ottomar, descordaria do seu ponto de vista, pois, a criança tem mesmo é que "estudar e brincar".