Política

DEPUTADOS CRITICAM COMPORTAMENTO DA ASSEMBLÉIA E AUSÊNCIAS NO PLENÁRIO

O deputado Gilberto Brito (PR) digiriu a AL nesta tarde de segunda-feira até quando caiu a sessão
| 10/09/2007 às 18:36
  Neste segundo semestre não é a primeira vez que a sessão ordinária cai na Assembléia Legislativa por falta de quórum.

  A queda desta tarde de segunda-feira, 10, foi uma das mais vergonhosas. Em determinado momento da tarde, por mais de uma hora, só haviam seis deputados presentes no plenário: três comandando a mesa com Gilberto Brito (PR), na presidência; Virgínia Hagge (PMDB) e Álvaro Gomes (PCdoB); e no plenário Heraldo Rocha (DEM), Carlos Ubaldino (PSC) e Waldenor Pereira (PT).

  A situação chegou a tal ponto que no horário do PR, Heraldo teve que assumir a presidência para o deputado Gilberto Brito falar no plenário. Waldenor Pereira (PT) falou em quase todos os horários da maioria, espaço que compartilhou uma vez com o depuatdo José Neto (PT) e a outra com Carlos Ubaldino (PSC). 

  Brito, de sua parte, criticou essa constante ausência de parlamentares na Casa, comentou sobre a questão da repetência escolar no ensino médio, que coloca a Bahia em primeir lugar, criticou também a cultura festeira da cidade do Salvador "com permissividade e excesso de bebidas alcóólicas entre os jovens" e disse que, com plenário vazio, "não dá pra se discutir nada".

  Beito, em outra sessão, já havia criticado o comportamento dos deputados que compõem a Mesa, os quais, sequer estão cumprindo com essas funções. Crítica também endossada pelo deputado Euclides Fernandes (PDT), entendendo que as coisas como estão na AL não pode continuar.

  Para o deputado Tarcízio Pimenta (DEM) parece que está havendo um desmonte proposital da AL. "O governo está paralisado, a AL está paralisada. Eu nunca ví uma situação desta ordem nesta Casa".

  No entendimento do deputado Gildásio Penedo, líder do bloco minoritário, temas importantes precisam ser debatidos na Assembléia, mas, infelizmente, a situação está sempre querendo derrubar a sessão ou olhando para o retrovisor. "Uma coisa é certa: a AL não pode ficar omissa diante de fatos tão graves" - comentou.