Política

OPOSIÇÃO DIZ QUE CONTRATO DA SAÚDE TEM CHEIRO DE SUPERFATURAMENTO

A crise na saúde pública do Estado continua na berlinda
| 05/09/2007 às 19:30
  Depois do tema violência, com aumento crescente dos índices de crimes e outros em Salvador e RMS, o contrato de R$29 milhões entre a Secretaria de Saúde do Estado e a Fundação José Silveira para a "quateirização" de serviços médicos foi o assunto mais debatido na sessão ordinária na AL, nesta quarta-feira, 5.

  Para o deputado Sérgio Passos (PSDB) o contrato é legal e obedece a lei 8666/93 (das licitações) e só mostra a disposição do governo do Estado em melhorar o atendimento nas emergências dos hospitais.

  Já o deputado Gildásio Penedo, líder da minoria, diz que o "contrato é, isso sim, imoral e não contém explicações de quantitativos e outros que devem ser apurados se não há um superfaturamento nisso".

   Segundo opinião do deputado Bira Coroa (PT), o que está havendo é um desespero da minoria com a atuação do secretário Jorge Solla, da Saúde, "que aqui já esteve nesta Casa quatro vezes e vem fazendo uma excelente gestão".

   Esse não é o entendimento do deputado João Bacelar (PTN), o qual, além de classificar Solla como "péssimo administrador" a argumentação do PT é apenas de natureza política, sem revelar o essencial, o abusrdo de se assinar um contrato sem licitação no valor de R$29 milhões.