O senador Renan Calheiros enfrenta novas denúncias
Advogado afilhado de Renan Calheiros (PMDB-AL) buscou sacolas de dinheiro - uma delas com R$ 3 milhões - para o senador.
É o que afirma a revista
Época deste sábado (1º). O assunto também é destaque de
Veja. Bruno Brito Lins prestou depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal no ano passado, quando afirmou seu padrinho era sócio de um lobista e armou um golpe contra um fundo de pensão.
As novas denúncias podem complicar ainda mais a situação do presidente do Senado. Ele responde a três processos no Conselho de Ética por quebra de decoro. Na quinta-feira passada (30), os relatores do primeiro caso, Marisa Serrano (PSDB-MS) e Renato Casagrande (PSB-ES) pediram a cassação de Renan por oito motivos - das relações suspeitas com o lobista Cláudio Gontijo à declarações falsas prestadas aos senadores.
Entretanto, aliados do peemedebista impediram a votação do parecer contrário a Renan. Primeiro tentaram emplacar uma votação secreta. Sem sucesso, pediram vista do processo para ganhar tempo.
A sessão foi adiada para quarta-feira (5). Com as novas denúncias de hoje, esse prolongamento de prazo pode piorar ainda mais o calvário por que passa o presidente do Senado desde maio, quando surgiu a primeira acusação - a de que Cláudio Gontijo, funcionário da empreiteira Mendes Júnior, ajudava a pagar suas contas pessoais.