Política

PPA PREVÊ INVESTIMENTOS NA BAHIA DE R$18 BILHÕES ENTRE 2008/2011

Foi tímida a exposição do secretário Ronald Lobato, do Planejamento
| 30/08/2007 às 12:09
   Coube ao secretário de Planejamento do governo, Ronald Lobato, fazer a apresentação do conteúdo do PPA aos deputados, às autoridades, convidados e imprensa na Assembléia Legislativa.

   O PPA, para melhor compreensão dos nossos leitores, é um inestrumento de planejamento governamental de médio prazo, no qual, são definidos para quatro anos (2008/2011) objetivos, diretrizes e metas da administração pública.

   O governo Wagner entende que o PPA encaminhado à AL é participativo, porque foi concebido pelos técnicos do governo e dabatido em plenárias em 26 conselhos territoriais, através de uma coordenação executiva do Território, sob a direção de Edilson Oliveira Soares, com a participação da população e de representantes de segmentos organizados, CUT, MST, etc.

   Para Edilson, que abriu os trabalhos na AL, a concepção do PPA e o que está nele inserido são a vontade popular para diminuir o abismo entre a realidade e a prática. "A nossa expectativa é grande e vamos fiscalizar o seu desempenho, instituindo uma gestão diferente, sem rancor".

   PLANEJAMENTO

   A exposição do secretário do Planejamento, Ronald Lobato, ficou a desejar. Pouco didática, com reduzidos recursos audio-visuais (nesse aspecto louve-se a exposição do secretário Jorge Solla, também na AL) e a imprensa teve dificuldades de acompanhar os números e os dados contidos no PPA. Até porque, como sempre por descuido da Agecom, não chegaram às mãos dos jornalistas, exemplares do documento.

   Segundo Lobato, o PPA vai concentrar ações mais significativas e recursos na área social com incremento de 48.4%, em relação ao PPA anterior; na área econômica com mais 13.8%; e na gestão produtiva (mais 23.2%).

   Ainda segundo Lobato, o PPA não é peça orçamentária.
 
   O Orçamento do Governo para 2008 será encaminhado à Assembléia Legislativa no final do próximo mês.

   Situou, também, que o PPA não se transformou numa colcha de retalhos e "tem objetivos bem definidos".

   Falou ainda, o que poucos entenderam, da "transversalidade" do governo nas discussões com a sociedade; e na "transetorialidade" no acompanhamento de sua execução, após aprovação na AL.

   Por fim, mostrou números (única planilha exposta em plenário) definindo R$18 bilhões para investimentos entre 2008/2011 no PPA, sendo R$10.9 bilhões na área social, R$3.3 bi na gestão pública; e R$4.3 bi no setor produtivo.