Durante o evento, Fernando de Fabinho disse ao presidente do Movimento Nacional pela Regulamentação do Motociclistas, Raimundo Nonato, e ao presidente da Federação dos Mototaxistas e Motoboys do Brasil, Robson Alves, que tem inteira compreensão sobre a utilidade dos serviços prestados pelas duas categorias, que carregam encomendas e passageiros em todos os estados do País, principalmente nos estados das regiões Norte e Nordeste, onde a oferta de ônibus coletivos na maioria dos municípios é pouca ou quase nenhuma.
REGULAMENTAÇÃO
"A regulamentação desses profissionais é essencial, bem como o acesso deles à educação no trânsito, aos conhecimentos de primeiros socorros, à pilotagem defensiva e à prevenção de acidentes com motos, que, inclusive, será tema de campanha nacional. Portanto, grupos e pessoas contrárias à regulamentação dessas categorias deveriam, antes de tudo, perceber que em milhares de municípios deste País não existe oferta de ônibus.
Por isso, se torna imprescindível para a população e para os comércios locais o trabalho dos motoboys, dos motofretes e dos mototaxistas, que atendem às demandas da população e, por conseguinte, ajudam a fomentar a economia" - afirma Fernando de Fabinho.
Segundo Fernando de Fabinho, os líderes da categoria presentes ao encontro reclamaram que grupos econômicos ligados aos empresários de transportes coletivos e à mídia, têm feito carga contra a regulamentação, ao afirmarem, inclusive, que os motociclistas são a causa principal dos acidentes de trânsito, o que, segundo a categoria dos motoboys e dos mototaxistas, não é verdade.
Fabinho informou que eles deixaram claro que os índices de acidentes causados, por exemplo, em Feira de Santana, na Bahia, são ínfimos e que, com o passar do tempo, a regulamentação vai ser concretizada porque, no Brasil, existem 2,8 milhões de trabalhadores que pilotam motos, o que, sem sombra de dúvida, conta muito para que suas reivindicações sejam atendidas.