Segundo a promotora, não seria possível enumerar todos os erros do PDDU, por isso, citou a falta de transparência, a pouca tolerância da Secretaria de Planejamento e a falta de debates mais aprofundados como problemas-chave que atrapalharam o Plano Diretor.
Para Seixas, esse PDDU é "irregular e ilegal" e as "leis e condições técnicas devem sempre andar juntos".
QUESTÕES TÉCNICAS
A falta de profissionais qualificados, ausência de estudos detalhados para aumentar o gabarito da orla da cidade,segundo a promotora são erros técnicos que precisam ser sanados. "Em nenhum momento deveria se almejar aumentar o gabarito da orla sem nenhum estudo profundo.
Cristina Seixas ainda citou um documento que foi enviado à prefeitura pedindo a identificação da equipe que elaborou o projeto. Segundo ela, a prefeitura respondeu que não seria preciso divulgar a autoria.
O vereador Valdenor Cardoso (PTC), disse que, como presidente da Câmara, queria saber do Ministério Público, se havia alguma coisa desse Plano diretor que poderia ser aproveitado. "Quero que o Ministério Público aponte o que tem de bom no PDDU e diga o que pode ser corrigido", afirmou Cardoso.
"A Câmara está dando oportunidade de transformar esse debate na discussão mais importante das última décadas em Salvador", falou o presidente da Câmara.