Um quadro que vem sendo apresentado pelo apresentador Raimundo Varela, no Balanço Geral da TV Itapoan, está chamando a atenção do mundo político, sobretudo depois que houve um arranca-rabo entre ele o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima.

   Segundo Geddel, Varela usa a TV para beneficiar sua própria e provável candidatura a prefeito atacando, diariamente, o prefeito João Henrique (PMDB), seu atual correligionário.

   Varela ligou para Geddel tentando por panos frios nas declarações do ministro feitas ao jornal A Tarde no último final de semana, mas, só fez piorar a situação.

   Geddel falou na Rádio Metrópole, programa de MK, que Varela ligou choramingando e que ele (o ministro) não retiraria nada do que disse.

   Varela voltou a carga destacando que não daria bolas às pessoas que analisem seu comportamento uma vez que essa teria sido a missão que Deus lhe deu.

    O CHICOTE

   Esta semana, sem mais nem menos, apareceu o quadro do chicote.
 
   Chicote de couro cru.

   Na história política baiana o chicote teve seu episódio quando Ricardo Noblat, ainda no JB, aduziu que ACM fazia política com um chicote na mão e uma saco de dinheiro na outra.

   Assunto que foi bastante divulgado, chegou às campanhas políticas, charges, e tornou-se uma referência na política local.

   Agora, Varela, revive o chicote.
 
   Como ACM já morreu e quem tem atitudes e gestos parecidos com ACM, no âmbito da política. é Geddel, se supõe (pelo menos é assim que o mundo político local está vendo) que o quadro é com Geddel.

   Nesta sexta-feira, 17, Varela jogou o chicote para o repórter Guilherme Santos, como se dissesse assim: "Vade retro Satanás".